ORIXÁS POUCO
CULTUADOS:
AAAJÁ
: Está ligado à floresta, é aquela que ensina o uso das ervas.
ABÉ : É cultuado na Casa Grande das Almas das Minas, no
Maranhão, é irmã gêmea de BADÉ, no Jêje
é chamado de AGBÈ.
AFÉFÉ : Deusa dos ventos, Deusa Yorubá. Se relaciona com
Oyá.
AFOMAN: Deus da varíola, responsável pelas epidemias.
AJÉ XALUGÃ : O escolhido de Olorum, representa riqueza e
sucesso. Quando grande soma de dinheiro
tem que ser obtida é feito apelo à este Orixá.
AJÁ : É um Orixá que comenda o vento e possui uma força
extraordinária. As pessoas desse Orixá
fazem sacrifícios de animais e festejos separados dos
demais.
AGEMÓ : É um tipo de Orixá comum entre Ijébû e Agoiwóye.
AZAMODÔ : Cultuado no Jêje. No seu dia é realizada uma grande
festa (6 de Janeiro). Nessa festa,
todos os iniciados devem usar roupa branca. As
mulheres trazem na cabeça travessas e gamelas de
barro repletas de frutas, que são colocadas nos pés
das árvores correspondentes. Todos devem comer
frutas. Não há sacrifício de animais.
APAOKÁ : Orixá que tem o seu corpo em forma de árvore, é o
senhor da jaqueira. Segundo algumas
lendas gerou Oxossi. È muito confundido com Irôko.
AXABÓ : Orixá feminino da família de Xangô, usa
vestimentas nas cores vermelho e branco (podendo
ser estampado). Usa sempre pano da costa. Traz na mão
uma lira.
AÍZA : É o vodum da morte. O seu assentamento é enterrado
o mais fundo possível, ou tapado com
cimento, de forma que ninguém tenha acesso. Esta
entidade também protege aqueles que trabalham
no comércio, seu assentamento é fundamentado com
sangue humano. Seu ferro é uma foice.
AFREKUETÊ : ou AWEREKUETÉ.
Deus da abertura dos caminhos, divindade africana, cujo culto é
mais freqüente no Jêje. Tem ligação com Kevioso.
AIDOVEDÔ : Pertence ao culto da Dã.
AKONKORÊ : È assentado na cajazeira sagrada. Cultuado
na Casa Grande das Minas do Maranhão.
AKÔSSAPATÁ : No nosso culto corresponde a Sakpatá.
BAIANNI ou BANHANI :
Tem ligação com Xangô. Suas vestimentas são parecidas com a de Xangô,
traz também um adé de búzios, de modo que fica
desproporcional com a cabeça do Iaô.
BADÉ : Ele é o filho de Sogbo. È considerado príncipe.
Usa roupa colorida com predominância de
branco e vermelho, usa também um gorro na cabeça.
BALUFON ou BALUFAN
: deus inventor da tecelagem.
BOSSÚKO ou POSSÚ : Pertence a família chamada
Dambirá, ligada à terra. É muito perigoso.
DOSÚ ou DOSÚPE
: Pertence à família dos antepassados.
YAMI
OXORONGÁ : É um Orixá terrível ao
qual devemos o máximo de respeito. Sua representação na
África é através de um pássaro africano. YAMI emite
sons assustadores, de onde vem o seu nome. Ao
se falar nesse Orixá deve-se fazer reverência. Como
dona da barriga humana ela é terrível em suas
cobranças. É considerada uma bruxa e um pássaro ao
mesmo tempo, seu símbolo é uma coruja.
Iyami Oshorongá é o termo que designa as terríveis
ajés, feiticeiras africanas, uma vez que ninguém
as conhece por seus nomes. As Iyami representam o
aspecto sombrio das coisas: a inveja, o ciúme, o
poder pelo poder, a ambição, a fome, o caos o
descontrole. No entanto, elas são capazes de realizar
grandes feitos quando devidamente agradadas. Pode-se
usar os ciúmes e a ambição das Iyami em
favor próprio, embora não seja recomendável lidar com
elas.
O poder de Iyami é atribuído às mulheres velhas, mas
pensa-se que, em certos casos, ele pode
pertencer igualmente a moças muito jovens, que o
recebem como herança de sua mãe ou uma de suas
avós.
Uma mulher de qualquer idade poderia também
adquiri-lo, voluntariamente ou sem que o saiba, depois
de um trabalho feito por alguma Iyami empenhada em
fazer proselitismo.
Existem também feiticeiros entre os homens, os oxô,
porém seriam infinitamente menos virulentos e
cruéis que as ajé (feiticeiras).
Ao que se diz, ambos são capazes de matar, mas os
primeiros jamais atacam membros de sua família,
enquanto as segundas não hesitam em matar seus
próprios filhos. As Iyami sao tenazes, vingativas e
atacam em segredo. Dizer seu nome em voz alta é
perigoso, pois elas ouvem e se aproximam pra ver
quem fala delas, trazendo sua influência.
Iyami é freqüentemente denominada eleyé, dona do
pássaro. O pássaro é o poder da feiticeira; é
recebendo-o que ela se torna ajé. É ao mesmo tempo o
espírito e o pássaro que vão fazer os trabalhos
maléficos.
Durante as expedições do pássaro, o corpo da
feiticeira permanece em casa, inerte na cama até o
momento do retorno da ave. Para combater uma ajé,
bastaria, ao que se diz, esfregar pimenta
vermelha no corpo deitado e indefeso. Quando o
espírito voltasse não poderia mais ocupar o corpo
maculado por seu interdito.
Iyami possui uma cabaça e um pássaro. A coruja é um
de seus pássaros. É este pássaro quem leva os
feitiços até seus destinos. Ele é pássaro bonito e
elegante, pousa suavemente nos tetos das casas, e é
silencioso.
"Se ela diz que é pra matar, eles matam, se ela
diz pra levar os intestinos de alguém, levarão".
Ela envia pesadelos, fraqueza nos corpos, doenças,
dor de barriga, levam embora os olhos e os
pulmões das pessoas, dá dores de cabeça e febre, não
deixa que as mulheres engravidem e não deixa
as grávidas darem à luz.
As Iyami costumam se reunir e beber juntas o sangue
de suas vítimas.
Toda Iyami deve levar uma
vítima ou o sangue de uma
pessoa à reunião das feiticeiras. Mas elas têm seus protegidos, e uma
Iyami não pode atacar os
protegidos de outra Iyami.
Iyami Oshorongá está
sempre encolerizada e sempre pronta a desencadear sua ira contra os seres
humanos. Está sempre
irritada, seja ou não maltratada, esteja em companhia numerosa ou solitária,
quer se fale bem ou mal dela,
ou até mesmo que não se fale, deixando-a assim num esquecimento
desprovido de glória. Tudo
é pretexto para que Iyami se sinta ofendida.
Iyami é muito astuciosa;
para justificar sua cólera, ela institui proibições. Não as dá a conhecer
voluntariamente, pois
assim poderá alegar que os homens as transgridem e poderá punir com rigor,
mesmo que as proibições
não sejam violadas. Iyami fica ofendida se alguém leva uma vida muito
virtuosa, se alguém é
muito feliz nos negócios e junta uma fortuna honesta, se uma pessoa é por
demais bela ou agradável,
se goza de muito boa saúde, se tem muitos filhos, e se essa pessoa não
pensa em acalmar os
sentimentos de ciúme dela com oferendas em segredo. É preciso muito cuidado
com elas. E só Orunmilá
consegue acalmá-la.
Fonte: As Senhoras do
Pássaro da Noite
IYA : É
uma Deusa cultuada pelos negros da nação Grunci. O assentamento dessa deusa é
feito em
um tanque, com conchas e
caramujos, além de quartinhas de porcelana.
LISSA : É
considerado Vodun pertence a família do raio.,
MAWU :
Possui uma parte feminina e outra masculina, o seu par feminino é LISSA. Para
alguns as
duas partes são gêmeas,
uma corresponde à Lua outra ao Sol, filhos de uma divindade suprema
ANABIOLÁ.
POLIBOZI :
Vodun cultuado na Casa Grande das Minas, no Maranhão, cujo pai é Sakpatá.
JOKÉN :
Deuses jovens que servem de guias abrindo caminhos para outros Voduns mais
velhos
passarem. Cultuado no
Jêje.
IMOLÉ : É
uma entidade sobrenatural que representa os mortos e os ancestrais. São
representados
por pequenos montes de
terra e é batendo a terra que devem ser invocados.
ONILÊ :É
um irunmolé cultuado pelos sacerdotes de Eguns. É a primeira entidade a receber
as
oferendas nas obrigações.É
uma entidade sobrenatural, pois representa os mortos e os ancestrais.
Usa-se montículos de terra
para representa-lo e é batendo ritualmente na terra que devem ser
invocados os mortos.
YEBURU ou YE-BI-IRU : Mãe de todos os Orixás. É a
mulher de Orumilá, cuja ligação concebeu Exu
Elegbara.
YAMASE : É a mãe de Xangô, a esposa de Oranmian ou
Araniyan.
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